Modelo plasma de 63" com tecnologia 3D |
Serão vários aparelhos 3D. Entre as televisões com display de plasma, o destaque é a versão de 65" da Série 8000. Além de ser capaz de exibir imagens tridimensionais, ela tem apenas 2.9mm de espessura e possui conexão ccom a internet, com widgets que permitem usar o Twitter e o Facebook, por exemplo. A empresa ainda estuda se também trará o modelo de 58".
Na linha LCD, a tecnologia 3D chega na Série 750, com o modelo de 46" e possivelmente outro de 55". Em termos de recursos, os destaques são a taxa de atualização de 240Hz (uma TV convencional é de 60Hz) e conexão com a web (uma ferramenta que a empresa chama de Internet@TV)
Por fim, o topo da cadeia 3D são as TVs LCD com iluminação traseira por LED. Os modelos que virão para o Brasil serão os de 40", 46" e 55", todos com taxa de atualização de 240Hz e acesso à internet.
A Samsung usa uma tecnologia chamada de "3D ativo". A polarização (junção) das imagens é feita pelos óculos, o que reduz o "esforço" da TV e melhora o desempenho. Mas o preço disso é que os óculos são mais caros e pesados, tornando-se incômodos depois de um período muito longo de uso.
Essas TVs também são capazes de converter conteúdo 2D, exibido normalmente hoje em dia, em 3D. É uma solução mambembe, que só deve durar enquanto não entram no ar canais que transmitem em 3D de verdade. A Stuff testou ambas as coisas na CES e garante: uma partida de futebol tridimensional ganha uma nova dimensão (com trocadilho, claro). No entanto, nenhuma emissora brasileira tem planos de adotar a tecnologia num futuro próximo, o que pode ser uma barreira para a massificação dessas TVs.
O preço? "Nem eu sei ainda", diz Rafael Cunha, executivo responsável para área de TVs da Samsung. No entanto, ele acredita que os modelos mais "baratos" devem ficar em torno de R$ 10 000.
Todos as TVs Samsung este ano sairão de fábrica com conversor de TV Digital, exceto os modelos de 22" e 26" da Série 3 de LCD.
Modelo C9000, com apenas 9mm de espessura |
Para 2010, ele prevê a venda de 5 milhões de LCD, e de 350 000 a 400 000 LED, contra 4 milhões de CRT, o que marcaria essa virada tecnológica no mercado nacional. "A TV de tubo deve acabar em 2011", diz.
Para o executivo, dois fatores foram fundamentais para a empresa superar a concorrente coreana: a introdução dos receptores de TV Digital em vários modelos e a chegada das LED antes da concorrência. "Ficamos sozinhos nesse mercado por um bom tempo", diz. Embora não revele números, ele diz que a companhia investiu pesado em marketing no segundo semestre, e conseguiu recuperar-se do primeiro semestre ruim.
Neste ano de Copa do Mundo, ele não acredita em forte aumento do mercado, apenas uma inversão da proporção de vendas, normalmente concentradas no segundo semestre. "Teremos dois Natais este ano: além de dezembro, maio será muito forte", acredita. Ele também aposta que a TV Digital e o Full HD serão outros fortes motivadores de compra. As TVs com resolução Full HD (1920 x 1080) responderam por 35% do mercado total de LCDs ano passado, fatia que deve crescer para 70% este ano.
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